Não vale de nada acreditar que foi alguém, que é alguém, que será alguém. Não vale a pena pensar o que mudou, o que muda, ou o que mudaria. Não vela a pena imaginar o que seria. Ou inventar o que foi. Não vale a pena esperar que seja assim. Não vale mesmo de nada pensar que conseguiria, porque talvez não conseguiu.
Esse mundo continua vazio, mesmo com a esperança que chegasse e que preenche-se. Mundo tal que vive na sombra, que sobrevive à escuridão e que procura a luz.
Não é nada. Não é ninguém. Não foi nem será. Talvez a passagem que se construiu foi forte, foi surreal, foi invisível demais. E que ninguém se apercebeu que precisa de ser transpostada.
Não valeu de nada a tentativa, se valeu foi de pouco, foi de menos. Não vale a esperança que uma vez mais nos iludiu.
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